Opy Saúde
Por Dra. Gianna Guiotti
Desatenção, inquietação e agitação nem sempre é TDAH. Já vimos em posts anteriores que nem sempre estes sintomas podem fazer parte deste transtorno. Crianças com depressão, ansiedade, hábitos ruins, condições genéticas, entre outros diagnósticos, podem manifestar sintomas de agitação, prejuízo escolar e irritabilidade.
Adultos estressados ou com hábitos de vida ruins também podem ter prejuízos na concentração, atenção, e na memória.
O diagnóstico de TDAH é clínico, com base na história de vida, e nos sinais e sintomas, e para tal testes padronizados também são importantes no diagnóstico.
Como decidir o melhor tratamento após diagnóstico correto feito pelo profissional?
É importante lembrar que, em psiquiatria, para que uma condição seja classificada como um transtorno, sempre deve haver prejuízo.
Avaliando o grau e intensidade do prejuízo, optamos pelas intervenções no estilo de vida (sono, esporte, qualidade da alimentação, excesso de telas, jogos e redes sociais), terapias, uso de suplementos que modulam os neurotransmissores, e, se necessário, uso dos medicamentos indicados (psicoestimulantes).
Conexão entre a família e o profissional
É importante lembrar e alertar que os pais devem confiar no médico que está acompanhando o filho (geralmente um psiquiatra especialista em infância e adolescência ou neurologista), para que sintam segurança no medicamento mais indicado.
Tratar corretamente pode evitar prejuízos diversos ao longo da vida, e potencializar os talentos e habilidades do seu filho ou do adulto portador deste transtorno.